Bullying: Conscientização e Transformação no Colégio
Por Débora Silva, Juliana Lima e Daniela Magno
Por Juliana Lima Roggerio - Advogada e Vice-diretora Administrativa, Débora Silva - Prof. de Espanhol e do Programa Socioemocional “Líder em Mim” e Daniela Magno - Vice-Diretora Pedagógica
Na semana em que se celebra o Dia Mundial do Combate ao Bullying, compartilhamos com vocês um pouco do nosso projeto de combate e prevenção a este fenômeno, que ganhou grande relevância em âmbito nacional, com a promulgação da Lei 13.185/2015, que o definiu como: “intimidação sistemática (bullying) todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas”.
Além da mencionada Lei, que destacou a importância do tratamento do tema no ambiente escolar, o tema se tornou ainda mais relevante tendo em vista a sua criminalização pela Lei 14.811/2024, que incluiu a conduta como figura tipificada no Código Penal.
Neste contexto, a escola desempenha um papel fundamental na formação do caráter e do desenvolvimento social das crianças e adolescentes. Por esta razão, desenvolvemos um projeto com os alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, com o objetivo de ajudar nossos estudantes a entender a gravidade da prática do bullying, os problemas, os efeitos psicológicos e consequências legais que ele pode causar, além de demonstrar formas de evitar e combatê-lo, com boas práticas, promovendo autoaceitação e o respeito com o próximo.
A intenção é que tanto os alunos, quanto professores e colaboradores, tomem consciência do que é a prática de bullying e de como ele pode afetar as vítimas. Com isso, tornamos o ambiente escolar mais empático e acolhedor, onde esses tipos de comportamentos são identificados e combatidos.
O Projeto está em curso e, ao longo de várias semanas, desenvolvemos diversas atividades relacionadas ao tema, inclusive com a presença de profissionais da área jurídica e da psicologia, para conversar com os alunos sobre bullying e seus impactos.
Falamos sobre as diferentes formas de bullying, como físico, verbal, social e cibernético (cyberbullying), demonstrando que a intimidação sistemática pode acontecer de várias formas. Os alunos assistiram a vídeos, participaram de rodas de conversas, com a exposição de suas ideias com cartazes e outras formas de divulgação, expondo sua compreensão sobre o tema, conscientizando-se sobre a sua gravidade, formas de prevenção e combate.
Além disso, trabalhamos com esse projeto habilidades importantes como empatia, resolução de conflitos e controle emocional. Essas competências são essenciais para que os alunos aprendam a lidar de maneira positiva com as diferenças e com as frustrações, desenvolvendo assim as competências socioemocionais.
No aspecto psicológico, traremos uma psicóloga que tratará sobre suas causas e efeitos psicológicos, que impactam tanto a vítima como o agressor, e de que forma o cuidado com a nossa saúde mental pode contribuir para a prevenção e combate a essa conduta. A advogada Dra. Juliana Lima Roggerio explicou para os alunos que bullying é crime, e, como tal, pode implicar em consequências legais para o infrator, mesmo em se tratando de crianças e adolescentes.
Buscamos construir junto com nossos alunos a compreensão de que atitudes positivas ajudam a prevenir e combater o bullying, mostrando como a bondade e o respeito mudam o ambiente escolar. Além disso, buscamos promover a autoaceitação, no sentido de que se sintam bem consigo mesmos, respeitando as diferenças e tornando a escola um lugar mais acolhedor.
Ao abordar e prevenir o bullying na escola, é possível criar um ambiente educacional mais inclusivo, seguro e propício ao aprendizado, além de formar cidadãos mais conscientes e respeitosos.
Acreditamos que, para que esse projeto seja um sucesso, a participação dos pais é essencial. Trabalhando juntos, criamos uma escola mais segura e acolhedora, promovendo uma cultura de respeito que pode ir muito além do combate e prevenção ao bullying simplesmente.
Convidamos todos vocês a se envolverem nesse processo. Conversar com seus filhos sobre o tema faz uma grande diferença. Juntos, garantimos que nossos alunos se sintam seguros e respeitados na escola.
Setembro Amarelo - Porque é importante cuidar da saúde mental no ambiente escolar?
Por Talita Rípoli - Psicóloga e Thaís Lima - Mestre em Gestão Educacional
Por Talita Rípoli - Psicóloga e Thaís Lima - Mestre em Gestão Educacional.
Continuamos tratando da temática do Setembro Amarelo, os textos anteriores conceituam o que é saúde mental, sua importância bem como tratam sobre os profissionais da área da saúde que podem nos ajudar. Neste texto trataremos da importância em cuidar da saúde mental desde cedo e dentro do ambiente escolar, afinal nossos filhos passam boa parte de seus dias na escola e é nesse ambiente que se preparam para viver em sociedade.
O cuidado com a saúde mental no ambiente escolar é fundamental para o desenvolvimento pleno dos estudantes. As escolas desempenham um papel crucial na formação do indivíduo, não apenas no aspecto acadêmico, mas também no emocional e social. Para promover esse desenvolvimento integral, é essencial que as instituições de ensino implementem programas socioemocionais e projetos que abordem temas como bullying, respeito e preconceito.
Programas socioemocionais visam desenvolver habilidades emocionais e sociais nos alunos, como empatia, autocontrole, resiliência e tomada de decisão responsável. Dessa forma, os estudantes aprendem como compreender e gerenciar suas emoções, construir relacionamentos saudáveis e enfrentar desafios de maneira positiva. Quando a escola promove um ambiente que valoriza o bem-estar emocional, os alunos se sentem mais seguros, o que contribui para um melhor desempenho acadêmico e para a construção de um clima escolar mais harmonioso.
Em nosso Colégio, o Programa Socioemocional Líder em Mim proporciona momentos de reflexão e discussão semanais em todas as turmas, sempre direcionados por professores com treinamento específico no programa, além disso, diariamente todos os colaboradores do colégio - que também receberam treinamento - tem a oportunidade de colocar em prática, juntamente com nossos estudantes, todas as temáticas trazidas nas reflexões pelo programa, usando-as para contribuir para o desenvolvimento das atividades e também para encarar e solucionar os desafios cotidianos.
Para exemplificar como isso funciona, darei o exemplo de um evento que é um dos mais especiais que temos no colégio: "O dia dos avós". Trata-se de uma atividade direcionada para as famílias da Educação infantil e dos Anos Iniciais (1º ao 5º anos). Como sabemos os avós são fundamentais na vida das crianças e no caso de nossas famílias, são muito presentes e queridos, por isso dedicamos um dia para recebê-los e construir com eles momentos e memórias especialmente felizes com nossas crianças e equipe. Participaram deste momento tão importante a Equipe Farol Mirim, composta por alunos dos Anos Finais (6º ao 9º ano) e do Ensino Médio, eles contribuíram recebendo os avós, mostrando o colégio e colaborando ativamente nas atividades.
Essa atividade tem vários objetivos, pensando em cada um dos envolvidos, para os alunos participantes: proporcionamos momentos de prazer, aprendizagem e relacionamento com seus familiares (avós); para os avós: oportunidade de participar ativamente da vida dos netos, compartilhando vivências, aprendendo e divertindo-se juntos; para nossa equipe: a oportunidade de aprender, trocar experiências e conhecer um pouco mais de nossas famílias, para que possamos contribuir de maneira mais significativa no desenvolvimento de cada um de nossos alunos; para os alunos da Equipe Farol Mirim: dar a oportunidade de experimentarem sentimentos de pertencimento, protagonismo, exercício de sua empatia, paciência e responsabilidade, habilidades tão essenciais para uma vida saudável, além é claro de aprenderem na prática o valor da família e a importância da relação que a família constroi com a escola.
Esse é apenas um emxemplo dos muitos projetos que acontecem ao longo de todo o ano letivo e que leva em consideração: nossa proposta pedagógica, o desenvolvimento das competências socioemocionais trabalhadas semanalmente em nosso Programa e a saúde mental de todos os envolvidos.
Esse cuidado com a saúde mental no ambiente escolar promove o desenvolvimento global dos alunos, preparando-os para os desafios da vida adulta. Eles saem da escola não apenas com conhecimentos acadêmicos, mas também com habilidades emocionais e sociais que serão fundamentais para o sucesso em suas vidas pessoais e profissionais.
No próximo texto traremos mais exemplos práticos de como fazemos isso em nosso dia a dia.
A Busca por uma educação verdadeiramente inclusiva
Por Thais Lima - Mestre em Gestão Educacional
Por Thais Lima - Mestre em Gestão Educacional
Há pouco mais de trinta anos, vivenciamos a educação em várias dimensões, desde preparar a escola em seu aspecto físico: escolher as cores das paredes, das carteiras, distribuir bebedouros, áreas verdes, portas e janelas, brinquedos, equipamentos e etc., até seu funcionamento orgânico: pessoas, atividades, eventos, projetos, conversas, orientações, reuniões, estudos, conflitos, encontros, aulas e etc..
A cada dia aprendemos muito com a diversidade de situações que se colocam diante de nós e também com nossos alunos, familiares e equipe. Diariamente exercitamos nossa observação e nossas ações com o objetivo de a cada dia colocar em prática o que definimos como nossas: missão, visão e valores. São elas:
Missão: Educar com qualidade, acolhimento e segurança.
Visão: Ser referência em ensino de qualidade, contribuindo para a formação de cidadãos dotados de senso crítico e socialmente responsáveis.
Valores: Ética, respeito ao próximo, valorização de nossos colaboradores e alunos.
Entre alguns de nossos objetivos, está a busca por uma verdadeira educação inclusiva, que começa pela aceitação de alguns conceitos, que para nós são verdades importantes, iniciando por: todos nós somos diferentes. Reconhecer essa diversidade é o primeiro passo para a construção de um ambiente educacional que acolha a todos. A inclusão não se resume a abrir as portas das escolas para estudantes neuroatípicos, mas envolve a criação de um espaço onde cada indivíduo, com suas singularidades, possa se sentir pertencente e valorizado.
Todos os envolvidos no processo educativo merecem ser incluídos: educadores, famílias e estudantes. Os educadores são peças-chave nesse processo, pois são responsáveis por adaptar suas práticas pedagógicas e criar estratégias que atendam às necessidades de cada aluno.
As famílias, por sua vez, desempenham um papel fundamental no apoio e na colaboração com a escola, contribuindo para o desenvolvimento integral dos estudantes. E, claro, os estudantes, que devem ser os protagonistas do seu próprio aprendizado, recebendo o suporte necessário para superar seus desafios e explorar suas potencialidades.
É essencial compreender que, devido às nossas diferenças, nossas formas de avaliar o processo também variam, e por isso, é importante observar e exercitar a empatia para perceber que todos estão se esforçando e dando seu melhor. O que pode ser um grande avanço para um pode não ter o mesmo significado para outro, e isso deve ser respeitado e valorizado. Cada conquista, por menor que possa parecer, é fruto de muito esforço e dedicação de todas as partes envolvidas.
A inclusão é uma situação complexa e relativamente recente no contexto educacional, portanto, é crucial que todos os atores do processo educativo: famílias, estudantes e equipe escolar, exerçam empatia e paciência. Compreender que estamos todos aprendendo a lidar com essa nova realidade é fundamental para o sucesso da educação inclusiva. A empatia permite que nos coloquemos no lugar do outro, entendendo suas dificuldades e desafios, enquanto a paciência nos ajuda a enfrentar os obstáculos com serenidade e perseverança.
O trabalho em parceria é fundamental nesse processo. A educação inclusiva não é responsabilidade exclusiva de um ou outro grupo, mas de um esforço coletivo, construído em conjunto. É necessário que educadores, famílias, especialistas e a comunidade trabalhem de mãos dadas, trocando conhecimentos e experiências, para criar um ambiente de aprendizado verdadeiramente inclusivo. A colaboração entre todos esses agentes facilita a identificação de necessidades específicas e a implementação de estratégias que realmente funcionem.
A educação inclusiva exige aceitação das diferenças, reconhecimento do esforço de todos os envolvidos, empatia, paciência e um forte trabalho em parceria. Só assim poderemos construir uma escola que não apenas acolha, mas que valorize e potencialize a diversidade, proporcionando um desenvolvimento integral e equitativo para todos os estudantes.
Deste processo de aprendizagem e inclusão verdadeira fazem parte inúmeras ações planejadas e realizadas ao longo de toda nossa história.
Neste ano de 2024 já realizamos vários estudos sobre: propostas pedagógicas, adaptações curriculares e de atividades, programa sócio emocional, estudos sobre desenvolvimento infantil e diversidade. Atualmente estamos realizando junto a nossa equipe de colaboradores um curso de introdução à educação inclusiva, com encontros aos sábados e temas como: neurodiversidade, TEA, ABA, entre outros.
Acreditamos e vivenciamos uma comunidade escolar que estuda, aprende e ensina em conjunto, compartilhando suas dificuldades e conquistas em busca de uma educação verdadeiramente inclusiva.
Além dos livros: O legado que almejamos para nossa jornada acadêmica
Por Gabriela Tortora - Formanda da 3ª EM e futura estudante de Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero
Por Gabriela Reis Tortora - Aluna formanda da 3ª Série do Ens. Médio e futura estudante de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero
“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." - Nelson Mandela, advogado e líder sul-africano.
"A verdadeira educação é aquela que vai ao encontro da criança para realizar a sua libertação.” – Maria Montessori, educadora e médica italiana.
"Se suas ações criam um legado que inspira outros a sonharem mais, aprenderem mais, fazerem mais e tornarem-se mais, então, você é um excelente líder.” – Dolly Parton, cantora e compositora norte-americana.
Iniciar a jornada acadêmica é mais do que um simples ingresso em salas de aula e corredores escolares. É um compromisso com a construção de uma base sólida de conhecimento e a formação de uma identidade que vai além das notas em um boletim. À medida que me aproximo do final dessa etapa, surge a reflexão inevitável sobre o legado que desejo deixar para trás.
As frases inspiradoras de Nelson Mandela e Maria Montessori ressoam poderosamente em minha mente, sinalizando para a sociedade que a educação é a chave para desbloquear o mundo, a arma contra a ignorância e a força para nossa liberdade. Já a citação de Dolly Parton interliga-se de forma indireta com ambas ideias, mostrando que o legado refere-se à contribuição significativa e duradoura que uma pessoa deixa para a sociedade e para as gerações futuras. Envolve a ideia de impacto ético, cultural e histórico, moldando a identidade individual e coletiva, e transcende a efemeridade da existência pessoal. Esses conceitos não são apenas uma declaração eloquente, mas um lembrete contundente de que a educação é uma ferramenta transformadora, capaz de moldar não apenas o indivíduo, mas também a sociedade como um todo.
Durante os anos escolares, aprendi que a verdadeira riqueza do conhecimento não reside apenas nos livros didáticos, mas nas experiências vivenciadas, nos desafios superados e nas conexões humanas estabelecidas. Assim, ao refletir sobre o legado que almejo deixar na escola, enxergo um compromisso além das fronteiras da sala de aula.
O meu legado não é medido apenas por todas as minhas conquistas acadêmicas, mas pelo impacto que causei nas vidas dos meus colegas e na comunidade escolar como um todo. Desejo ser lembrada não apenas como alguém que absorveu conhecimento, mas como alguém que compartilhou, inspirou e contribuiu para o crescimento coletivo.
Isso significa cultivar uma cultura de respeito e empatia, promovendo a inclusão e a diversidade. Significa encorajar os outros a perseguirem seus sonhos e acreditarem em seu potencial. Almejo deixar um legado de colaboração, onde a troca de ideias é valorizada, e o aprendizado é uma jornada contínua, não limitada a quatro paredes.
Minha jornada acadêmica no ensino fundamental e médio até a aprovação no curso dos meus sonhos foi marcada por uma busca incessante pelo conhecimento e pela paixão inabalável pelo jornalismo. Desde o início, estabeleci objetivos claros de aprimorar minhas habilidades de comunicação, pesquisa e análise crítica. Enfrentei desafios, superei obstáculos, mas mantive-me firme na convicção de que o jornalismo é e sempre será uma ferramenta poderosa para promover a informação e a conscientização. Agora, ao me matricular e ingressar no curso que sempre almejei, meu objetivo vai além das salas de aula e dos estágios. Aspiro deixar um legado que transcenda as páginas impressas e as telas digitais, um legado pautado na ética jornalística, na busca pela verdade e na capacidade de inspirar mudanças positivas na sociedade. Quero ser lembrada não apenas como uma profissional competente, mas como alguém que contribuiu para a construção de um discurso público mais informado, crítico e inclusivo.
Eu sempre acreditei que, dentro dos corredores de uma escola, cada aluno nutre sonhos e aspirações únicas, alimentando a esperança de deixar um legado significativo. A escola, mais do que um local de aprendizado, é um terreno fértil para o florescimento de ambições e o cultivo de talentos. Acredito que cada estudante, em sua jornada acadêmica, imagina a possibilidade de contribuir de maneira notável para o ambiente escolar, deixando uma marca que transcenda os limites de um currículo. Essa visão inspiradora reforça a ideia de que cada geração de alunos é uma força vital capaz de moldar não apenas seu próprio futuro, mas também o legado duradouro da instituição educacional.
Ao finalizar minha jornada acadêmica, compreendo que o legado que deixo vai além dos registros formais, notas e dos certificados. É a influência positiva que deixa marcas nas relações interpessoais, é a semente do conhecimento plantada em mentes curiosas e é a chama da paixão pelo aprendizado que continua acesa mesmo após sair pelos portões da escola. O meu legado pode ser resumido de experiências compartilhadas, de risos ecoando nos corredores e de desafios superados em conjunto. É a marca deixada nas mentes curiosas que ousaram questionar, nos corações que buscaram compreender e nas amizades que se transformaram em laços duradouros.
Este legado é uma contribuição para a cultura escolar do Colégio Helios, uma inspiração para aqueles que seguem seus próprios caminhos. Que a minha passagem por estas salas de aula tenha sido mais do que uma trajetória individual, mas sim um capítulo coletivo de aprendizado, crescimento e conexão. Que a chama do conhecimento que acendi continue a iluminar os corações daqueles que ficam deixando um rastro de curiosidade e empatia que ecoa por gerações vindouras.
Portanto, que possamos lembrar que a educação não é apenas um meio para um fim acadêmico, mas uma jornada que molda nossa perspectiva de mundo e, mais importante, nosso papel na transformação desse mundo. Que o legado que deixamos seja um testemunho não apenas de nossas realizações individuais, mas também de como contribuímos para tornar o ambiente escolar e, por extensão, a sociedade, um lugar melhor.
Convite especial: 27ª Feira Cultural da #FamíliaHelios
Por Daniela Magno - Vice-diretora Pedagógica
Por Daniela Magno - Vice-diretora Pedagógica
Com poucos meses para encerrarmos mais um ano letivo desses mais de 30 anos de história, a atmosfera do Colégio Helios ficou tomada pela nostalgia e nada mais apropriado que o tema "De volta ao passado" para contemplar nossa 27ª Feira Cultural.
A ideia por trás dessa missão é simplesmente fantástica: fazer uma viagem no tempo em diversos aspectos, explorando a evolução dos meios de comunicação, das roupas, das brincadeiras e muito mais. Nossos alunos e corpo docente, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, mergulharam de cabeça nesse evento que nos transportará para os tempos de outrora.
Os pequenos do Maternal, juntamente com seus pais e professores, fizeram uma viagem no tempo para resgatar as brincadeiras antigas, aquelas vivenciadas por nossos avós. Bambolê, pião, bolinha de gude, amarelinha, pular corda e outras brincadeiras vieram à tona, algumas até então desconhecidas pelas crianças dessa geração. A proposta é propiciar um momento de união e diversão que transcende gerações.
As turmas do Nível I desenvolveram projetos voltados a uma jornada ao passado cinematográfico. Eles exploraram como as pessoas assistiam aos filmes em tempos antigos e como eram esses filmes. A época em que os filmes eram projetados em grandes locais e as pessoas assistiam de dentro de seus carros foi revivida. Além disso, os alunos se aventuraram a criar filmes inspirados em lendas do cinema como Charles Chaplin e Marilyn Monroe, para exibir durante a feira.
As turmas do Nível II adoram viajar no tempo, mas vão além disso, vão se projetar para o futuro. Os alunos pesquisaram sobre profissões antigas que já não existem mais (tais como: acendedor de poste, datilógrafos, etc) e também sobre as profissões atuais (bombeiros, policiais, astronautas, desenhistas, etc) que eles consideram como profissões muito importantes e legais. A pesquisa e o empenho foram tão grandes que ganharam suas primeiras carteiras de trabalho! Além disso, criaram uma cápsula do tempo, cheia de mensagens e desejos para o futuro, a ser aberta apenas em 2035, quando se formarão no Ensino Médio.
As turmas do 1º ano embarcaram em uma pesquisa profunda sobre a imigração italiana, explorando como e quando essas pessoas vieram para o Brasil. Investigaram curiosidades sobre a Itália, os navios que trouxeram os imigrantes, as dificuldades enfrentadas e as contribuições para nossa cultura. O trabalho se baseou no livro "Nas Ruas do Brás" do Dr. Drauzio Varella.
Os alunos do 2º ano construíram uma "fábrica de memórias", envolvendo famílias e escola. Cada um trouxe suas próprias memórias e histórias, viajando no tempo de suas vidas, relembrando transformações, desafios e novidades. Foi uma experiência emocionante que mostrou como é bom viver.
As turmas do 3º ano viajaram no tempo e encontraram um Rio Tietê maravilhoso e limpo. Trouxeram à tona as competições esportivas e momentos agradáveis que eram rotina quando o rio tinha águas cristalinas. Essa viagem no tempo nos convida a refletir sobre a importância de cuidar da natureza e evitar a poluição dos rios.
As turmas do 4º ano percorreram a evolução da fotografia, desde sua origem até a nossa relação atual com a imagem. Eles até mesmo nos convidam a entrar no clima e tirar fotos juntos, lembrando que hoje as fotos não são mais impressas, mas sim postadas em redes sociais, acompanhe nosso instagram.com/oficialcolegiohelios
As turmas do 5º ano se dedicaram à pesquisa sobre a evolução da comunicação, desde as pinturas rupestres nas cavernas até os meios de comunicação modernos, como rádios, TVs e internet. Foi uma jornada de reflexão sobre como a comunicação evoluiu e se tornou instantânea em qualquer lugar do planeta, das cartas a mensagem instantânea por meio de diversos dispositivos!
O 6º ano trouxe a sensação dos anos 60 para os dias atuais, com a oportunidade de frequentar lanchonetes da época e provar delícias servidas por garçons caracterizados. Além disso, prepararam um show incrível dos Beatles, com uma versão do 6º ano do Helios. Um evento imperdível!
As turmas do 7º ano nos convidaram a participar da experiência das discotecas dos anos 60, com apresentações musicais e DJs para dançar ao som das músicas da época.
Os alunos do 8º ano se aprofundaram na pesquisa e apresentarão com muita graça antigos programas de TV que fizeram sucesso nos anos 90, incluindo ícones como Angélica, Xuxa e o Castelo Rá-Tim-Bum, proporcionando um mergulho na nostalgia para os visitantes.
As turmas do 9º ano exploraram o que se encontrava nas ruas dos anos 80, incluindo carros e objetos que hoje são raros, como as kombis que vendiam ovos e os engradados de garrafas de groselha.
As turmas do Ensino Médio aguardam a todos na quadra da escola com uma viagem aos anos 2000, repletos de vivências e revoluções. Eles destacarão os esportes mais relevantes da época, o que passava na TV, as revistas mais populares como a Capricho e até farão apresentações de FlashMob. Uma grande oportunidade de reviver os anos 2000!
Convidamos a todos para nossa 27ª Feira Cultural com o tema "De volta ao passado" , uma celebração da história e da evolução, proporcionando momentos memoráveis de aprendizado e diversão para nossos alunos, amigos e suas famílias. Estamos empolgados para a próxima jornada no tempo em que nossos alunos nos levarão. A Feira será aberta ao público, não deixe de convidar seus parentes e amigos!
Nos vemos dia 30/09 às 11h! Até lá!
Hábito 5 - Procure primeiro compreender, depois ser compreendido
Por Daiane Silva - Prof. Língua Portuguesa
Por Daiane Silva - Prof. Língua Portuguesa
Quem nunca ouviu dizer que temos dois ouvidos e uma boca porque devemos ouvir mais e falar menos? Isso não significa que devemos deixar somente que os outros falem, sem que possamos nos expressar. Na verdade, o que ocorre é que para que possamos nos expressar mais adequadamente, devemos primeiro ouvir, prestando muita atenção no que está sendo dito, para então refletirmos e então falarmos, de acordo com essa escuta e reflexão. Entender isso e colocar em prática essa nova forma de pensar exige uma mudança que deve começar por nós mesmos.
Para nos comunicarmos de forma empática, devemos primeiro tentar entender a outra pessoa antes de tentar fazer com que ela nos entenda. Isso inclui ouvir ativamente e estar disposto a avaliar diferentes pontos de vista.
Quando tentamos nos comunicar, muitas vezes nos concentramos apenas em expressar nossas próprias opiniões, sem ouvir o que a outra pessoa tem a dizer. Isso pode levar a mal-entendidos, conflitos e falta de confiança. Podemos construir relacionamentos mais fortes, melhorar nossa capacidade de resolver problemas e, assim, alcançar objetivos juntos. Para alcançar esses objetivos, no entanto, precisamos de humildade, paciência e empatia, hábitos valiosos que podem melhorar muito a qualidade de nossos relacionamentos, tornando-os mais fortes e saudáveis.
Você já reparou que, atualmente, passamos mais tempo lendo e digitando do que conversando frente a frente? Claro, esse tipo de comportamento não só gera interferência na comunicação, como também afeta suas habilidades interpessoais. Portanto, aprender a socializar, discutir abertamente, negociar e argumentar demanda esforço. Esses efeitos são evidentes não apenas no ambiente familiar, mas em todas as esferas da comunicação.
Encontrar o equilíbrio entre o virtual e o real com o propósito de fortalecer as interações é fundamental para atingir esse objetivo. Aprender a ouvir, como já mencionado, deve ser uma de suas prioridades, o que é muito complicado, porque as pessoas parecem mais preocupadas em se expressar do que entender o próximo. Essa mudança de atitude começa com a reflexão e o conhecimento de quem a coloca em prática, podendo trazer muitas lições positivas como um forte crescimento pessoal.
Portanto a frase "procure primeiro compreender, depois ser compreendido" nos lembra da importância de considerar a perspectiva do outro. Para aplicar esse hábito, é importante entender as emoções e motivações de cada um, isso ajuda a criar um ambiente de confiança, respeito mútuo e facilita a resolução de conflitos.
"Se você deseja realmente ser eficaz no hábito da comunicação interpessoal, precisa desenvolver a capacidade de ouvir empaticamente, com base em um caráter que inspire verdade e disponibilidade", por Stephen Covey.
Nosso grande desafio hoje é aprender a viver pacificamente em sociedade. Sim, estamos em um processo de evolução contínua. Quando você está disposto a ouvir, a pessoa com quem está falando se sente importante e gera um movimento de reciprocidade. Valorizar a opinião dos outros é a melhor maneira de demonstrar empatia e apreço. Precisamos exercitar o altruísmo e, nesse sentido, ser mais solidários.
Algumas dicas:
Faça uma escuta concentrada, preste atenção nas palavras, no conteúdo e na mensagem principal;
Evite interrupções e distrações;
Escute com atenção, esse nível de escuta requer mais do que apenas ouvir, requer também empatia para entender sentimentos e expectativas;
Evite comparações, a comparação sempre tenta nivelar o campo de jogo, ignorando o fato de que cada experiência é única para a pessoa que a vivência;
Concentre-se no outro, interlocutor e não tente encontrar uma resposta imediata; primeiro, reflita sobre o que está ouvindo com o objetivo de entendê-lo; em seguida, ofereça uma resposta que seja resultado de sua reflexão.
Líder em mim: Hábito 1) Seja Proativo!
Por Debora Silva - Professora de Espanhol
Por Debora Silva - Professora de Espanhol
O Líder em Mim é um projeto socioemocional fundamentado nas obras e nas pesquisas de Stephen Covey, autor do best-seller “Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”. Covey define um hábito como a interlocução entre conhecimento, habilidade e desejo.
Hoje eu vim falar um pouco sobre o hábito 1: Seja proativo.
Ser proativo é tomar a responsabilidade por sua própria vida, ou seja, somos responsáveis por nossas escolhas e comportamentos. Este hábito é a base para todos os outros, pois não significa “fazer as coisas sem que me mandem”, mas fazer as coisas porque eu escolhi fazer sem que me mandassem. Sou livre para escolher, mas sou responsável por minhas escolhas. Sou responsável por minha vida, independente de estar feliz ou triste. Eu posso escolher como vou reagir em cada situação.
As crianças aprendem que as mesmas escolhas produzem os mesmos resultados e escolhas diferentes produzem resultados diferentes, tudo depende de você mesmo. “Eu decido as direções da minha vida”, essas decisões geram um resultado do qual eu sou responsável.
O hábito 1 é a oportunidade para que os alunos exercitem a autonomia e a importância de ser proativo, a meta é ensiná-los a pensar sobre os resultados antes de decidirem o que fazer.
Dicas para a família ajudar as crianças serem mais proativas:
1.DELEGUE TAREFAS DO COTIDIANO
Vestir-se, tomar banho, escovar os dentes, alimentar-se, lavar a louça, ajudar com os irmãos menores, guardar os brinquedos, fazer o Para Casa. Essas são tarefas do dia a dia que, a depender da idade do seu filho, ele já pode executar sozinho. Dessa forma, você certamente contribuirá para o desenvolvimento saudável da independência dele.
2. INCENTIVE AS DESCOBERTAS
Deixar que a criança descubra outras coisas por ela mesma também pode contribuir para o crescimento dela. Para isso, é interessante não superproteger os filhos, permitindo que tenham a iniciativa diante das próprias necessidades.
3. DEIXE QUE SEU FILHO TOME DECISÕES E ESCOLHA
Até mesmo uma criança tem a capacidade de tomar certas decisões e fazer escolhas. Nesse sentido, uma dica é deixar que seu filho escolha qual roupa vestir, alguns objetos do material escolar e até mesmo o que comer em algumas situações.
4.ESTIMULE A COMUNICAÇÃO
Motivar a comunicação da criança é outra forma de ajudá-la a ser mais independente. Isso porque a comunicação, seja verbal ou não verbal, é essencial para que o ser humano interaja com o mundo que o cerca.
Afinal, quando proporcionarmos espaço e situações nas quais as crianças e os adolescentes podem exercitar sua autoconfiança e agir com protagonismo, eles podem, de fato, desenvolver conscientemente sua proatividade.
Segurança / Confiança X Insegurança / pânico
Luciano Lima - Diretor Adm
Prezadas famílias,
Solicitamos a todos que leiam com atenção este comunicado e assistam o vídeo que vai no link abaixo (referente à pesquisa da UNICAMP) para que possamos retomar a tranquilidade necessária ao desenvolvimento de nosso trabalho, para o bem de toda a nossa comunidade escolar.
Em razão dos últimos trágicos acontecimentos envolvendo escolas no Brasil e também no exterior, os órgãos de segurança pública foram novamente acionados para empreender medidas preventivas, que são muito bem vindas, mas sabemos que nunca serão 100% eficazes para impedir que coisas assim aconteçam.
Este texto não tem a intenção de proporcionar uma tranquilidade definitiva a quem quer que seja, até porque, obviamente isto não é possível, mas apenas conclamar a todos para uma reflexão e conscientização do papel de cada um neste cenário.
Aos entes governamentais, às instituições e à sociedade em geral, cabe, através de estudos e investigações, apurar os casos das tragédias ocorridas, entender o que levou as pessoas a agirem de forma violenta e desumana, agir preventivamente e punir os responsáveis.
Aos dirigentes das instituições de ensino e também de outras instituições, como igrejas, estabelecimentos comerciais, estações de metrô etc., que também já foram alvo de ataques terroristas, cabe rever constantemente seus protocolos de segurança, incluindo o treinamento de pessoal para saber como agir em situações de emergência.
As autoridades ainda não identificaram a origem das prováveis “fake news” que agora vem fomentando o pânico nas comunidades escolares, mas sabemos que, quem quer que seja, infelizmente está conseguindo espalhar o pânico, pois na medida em que repassamos mensagens recebidas sem o conhecimento de sua autoria, ainda que seja na boa intenção de alertar, na verdade, estamos ajudando a espalhar o pânico.
Precisamos ter claro em nossas mentes o papel das famílias e o papel das escolas na tarefa de educar e colaborar para vivermos um ambiente de paz e progresso harmonioso.
Estudos da UNICAMP (https://www.unicamp.br/unicamp/tv/direto-na-fonte/2023/03/30/violencia-premeditada-e-gestada-na-convivencia-toxica) mapearam os casos extremos nos últimos 20 anos e concluíram que a violência é premeditada e motivada por raiva, vingança e envolvimentos com grupos extremistas, principalmente na internet. Essas comunidades incitam crianças e jovens ao ódio. Acompanhar o que seus filhos acessam em seus dispositivos e orientar o seu uso consciente e responsável é um dever educativo das famílias.
Continuamos cuidando com muito carinho daquilo que nos cabe para que nossos estudantes sintam segurança dentro da Escola. Vamos juntos insistentemente ensinar sobre a força do diálogo como forma de mediar conflitos. Neste sentido, implantamos neste ano em nosso Colégio o projeto “Líder em Mim”, de cunho sócio emocional, buscando ampliar essas competências, justamente por entender que o principal mal, que na atualidade afeta negativamente a formação de nossos jovens e o ambiente familiar de uma maneira geral, é uma espécie de abandono psicológico, uma solidão coletiva.
Quem está conosco há mais tempo é testemunha de que um dos diferenciais de nosso colégio sempre foi a atenção mais individualizada e uma proximidade maior com as famílias dos nossos alunos, ainda que por vezes possa parecer para alguns que somos “chatos” ou invasivos, mas, sempre preferimos pecar pelo excesso, se necessário, no quesito relacionamento família-escola, sempre no intuito de propiciar a melhor formação possível de nossos alunos.
Condicionantes da vida moderna tem prejudicado a ocorrência de bons momentos de convívio afetivo nas famílias e também nos ambientes como nas igrejas, escolas e outros locais de convívio social, que, infelizmente, vem sendo substituídos pelo uso maciço e excessivo de meios eletrônicos/ internet, onde constatamos o abandono psicológico e a solidão coletiva, como mencionamos acima.
Nós aqui no colégio, como já dissemos, continuamos atentos e estamos abertos a sugestões de melhorias em nossa segurança, mas não temos condições de responder pontualmente, caso a caso as indagações motivadas por notícias falsas, espalhadas sabe-se lá a partir de quais origens e com quais intenções, pois é nosso dever manter o foco em nossa atividade de educar e procurar sempre proporcionar ambiente de paz, segurança e harmonia, em prol do desenvolvimento dos alunos. Por isso, contamos com a confiança de todos vocês no trabalho sério que sempre realizamos, pois não estamos alheios à necessidade de reforço nos protocolos e esquemas de segurança, sobre os quais temos nos debruçado dia e noite para proporcionar melhorias eficazes e cabíveis.
Sobre eventuais novas notícias sobre supostos ataques, informamos que o Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com SaferNet Brasil, criou um canal exclusivo para recebimento de informações de ameaças e ataques contra as escolas, disponível no link https://www.gov.br/mj/pt-br/escolasegura. Essa é uma das ações da Operação Escola Segura que teve início na última quinta-feira (6/4). Qualquer informação é bem-vinda. Todas as denúncias são anônimas e as informações enviadas serão mantidas sob sigilo.
Contamos com a seriedade, colaboração e o bom discernimento por parte de todos.
Atenciosamente,
Luciano Lima
Diretor Administrativo
Avaliação Anglo - Uma reflexão sobre avaliação
Daniela Magno - Vice-Diretora Pedagógica
Por Daniela Magno [Vice-Diretora Pedagógica]
Queridos alunos,
A Prova Anglo está chegando e com ela um misto de sentimentos dos estudantes sobre o sentido dessa avaliação.
Sabemos que a palavra “avaliação” traz um certo desconforto no universo discente. Os alunos encaram esse período como uma medição de sua aprendizagem, como se seu conhecimento fosse mensurado apenas por uma nota. A avaliação vai muito além de uma nota, ela traz uma conotação de entendimento por parte dos professores sobre o que foi assimilado pelo aluno em seu conteúdo e qual caminho ele deverá tomar a partir do resultado que encontra.
A palavra avaliar, no Dicionário Aurélio,(2011), tem como um dos significados o reconhecimento da grandeza, intensidade e força de algo. Isso nos traz uma ideia de uma verificação cuidadosa e minuciosa da aprendizagem do aluno. Nesta perspectiva, entendemos que a avaliação traz uma luz ao professor para entender se o resultado da aprendizagem foi atingido ou se precisa recalcular a rota em sua metodologia.
A avaliação não é um instrumento como fim para testar a aprendizagem, e, sim como meio para encontrarmos o melhor caminho para o sucesso do aluno.
E para que esse sucesso seja alcançado, todas as partes envolvidas nesse processo de avaliação precisam ter em mente que não é estudando somente nas vésperas das provas que o aluno irá assimilar todo o assunto trabalhado. Dessa forma, ele pode até memorizar o conteúdo e tirar uma boa nota, porém o objetivo final, nunca será a nota e sim uma demonstração do que se aprendeu. É como a habilidade de andar de bicicleta,quando a criança aprende, ela tem prazer em mostrar sua nova habilidade adquirida e se ela errar, tem a certeza de que terá alguém para instruí-la de como fazer da próxima vez. Assim deveria acontecer nas avaliações, o aluno demonstrar com prazer o que aprendeu, e, se errar, terá a certeza que sempre terá o professor para lhe dizer como fazer da próxima vez.
Boa prova a todos! Vocês são capazes!