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Como nosso Programa Socioemocional e outros projetos contribuem para o cuidado diário da nossa saúde mental

Por Thaís Lima - Mestra em Gestão Educacional

Por Thais Rípoli Lima - Mestra em Gestão Educacional

Nossa equipe escolar é composta por um grupo de pessoas que tem muito claros nossos objetivos, todos recebem acompanhamento e treinamentos acerca de temas relacionados ao desenvolvimento socioemocional dos nossos estudantes. Realizamos encontros e reuniões ao longo do ano letivo, para planejar, discutir e organizar a implementação de vários projetos.

Dentre eles são importantes projetos que abordam o bullying, o respeito e o preconceito, eles são essenciais para criar uma cultura de inclusão e respeito na escola. O bullying, por exemplo, é um problema que pode ter graves consequências para a saúde mental dos estudantes, levando a sentimentos de isolamento, baixa autoestima entre outros. Ao implementar projetos que combatam o bullying e promovam a cultura do respeito, ajudamos a criar um ambiente onde todos os alunos se sintam valorizados e aceitos. Esses projetos também ensinam sobre a importância da diversidade e da empatia, ajudando os alunos a reconhecer e combater atitudes preconceituosas.

Em nosso colégio, o Programa Socioemocional Líder em Mim contribui com essas temáticas sempre que reforça os sete hábitos, que são a base do programa. Vamos relembrar: 1 - seja proativo, 2 - comece com um objetivo em mente,  3 - primeiro o mais importante, 4 - pense ganha - ganha, 5 - procure primeiro compreender e depois ser compreendido, 6 - crie sinergia e por último 7 - afine o instrumento. 

Os três primeiros hábitos estão focados em desenvolver habilidades que fazem parte da vitória particular, ou seja, dentro de cada um de nós, para isso, preciso desenvolver meu autoconhecimento e autoestima, promovendo minha saúde mental. No estudo e prática destes hábitos, refletimos sobre a importância de ser proativo, e não depender de um estímulo externo para nos sentirmos bem e valorizados, bem como termos metas, mantendo-as sempre visíveis e aprendendo a começar pelo mais importante: nós mesmos. 

Os três hábitos seguintes são focados na vitória pública, ou seja, o foco é o relacionamento com o outro. Se eu pensar de acordo com o ganha-ganha e buscar compreender antes de ser compreendido, terei empatia e resiliência, além de respeitar as diferenças e ideias dos outros, habilidades que são desafios diários para qualquer indivíduo. Além disso, criar sinergia é um caminho para que seja possível um ambiente coletivo saudável e seguro. 

Por último, afinar o instrumento é a capacidade de cuidar do desenvolvimento contínuo de cada um desses hábitos durante toda a nossa vida, além disso, complementamos nosso trabalho preventivo com outros projetos mais específicos, a exemplo do Projeto antipreconceito e antibullying.

Assim como em vários outros, este projeto busca utilizar temas do cotidiano dos alunos, algo que eles gostem e se interessem como filmes ou séries que trabalhem a temática, cenas específicas são selecionadas e as situações tratadas são discutidas com os estudantes, com o objetivo de trazer à luz situações que podem estar acontecendo sem expor ninguém, refletimos sobre os conceitos que estão relacionados com a temática, qual é a postura esperada de cada de nós e as consequências de nossas ações. Com o objetivo de informar e formar cada um deles para que possam agir de maneira que esteja de acordo com nossa proposta, em que cada um tem o direito de se sentir seguro, fazer amigos, se divertir e se desenvolver.

Essa preocupação com a saúde mental e a inclusão nas escolas contribui significativamente para o desenvolvimento integral do indivíduo. O autocuidado emocional, promovido por esses programas e projetos, interfere positivamente no autoconhecimento e na autoestima dos alunos, permitindo que eles reconheçam suas próprias emoções, fortaleçam sua identidade e se sintam mais confiantes em suas habilidades. Isso, por sua vez, reflete-se diretamente na aprendizagem, uma vez que estudantes emocionalmente saudáveis tendem a ter melhor concentração, engajamento e desempenho acadêmico.

O foco na saúde mental melhora os relacionamentos sociais. Alunos que participam de programas socioemocionais aprendem a se comunicar de forma mais eficaz, a resolver conflitos de maneira pacífica e a se relacionar de maneira mais empática com os colegas. Isso contribui para um ambiente escolar mais cooperativo e menos competitivo, onde as relações são baseadas em respeito mútuo e apoio.

Esse é o ambiente que proporcionamos aos nossos estudantes. Estamos sempre aprendendo e fazendo um pouco melhor a cada dia. 

Desejamos que todos consigam perceber a importância do cuidado com a saúde mental e que se sentirem que precisam de ajuda, não tenham dúvidas, procurem os profissionais especializados que poderão contribuir para sua recuperação.


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Setembro Amarelo: Profissionais que apoiam nos cuidados com a saúde mental

Por Talita Rípoli - Psicóloga e Thaís Lima - Mestra em Gestão Educacional

Por Talita Rípoli - Pscóloga e Thaís Lima - Mestra em Gestão Educacional

Conforme refletimos anteriormente, alguns sintomas ou problemas têm soluções mais difundidas para todos nós, por exemplo, se você tiver um incômodo em um de seus dentes, você não tem dúvidas, procura logo um dentista. Mas se você se sentir angustiado, com muito medo, com dificuldades para encontrar uma razão para fazer coisas do cotidiano, quem pode te ajudar? Um amigo? Um padre? São tantas as opções que aparecem e as dúvidas que temos, mas assim como seu dente, seu cérebro também precisa de cuidado especializado.

Psicólogos e psiquiatras podem oferecer suporte e tratamentos adequados. Além disso, manter um estilo de vida mais saudável, com exercícios físicos, alimentação equilibrada, rotina de sono adequada e momentos de lazer, contribuem significativamente para o bem estar não só da saúde física como mental.  

Acredito que em algum momento você já se perguntou, afinal, qual a diferença entre psicólogo e psiquiatra? O que faz cada um deles?

São várias as diferenças entre esses profissionais, uma delas é na formação. Apesar de ambos pertencerem à área da saúde, eles têm aprofundamentos e funções diferentes, e que podem se complementar, assim como no exemplo do ortopedista e do fisioterapeuta, além de oferecer diferentes tipos de tratamentos, assim como diferentes abordagens. 

O psiquiatra é um profissional que se formou em medicina e após a graduação realizou residência em psiquiatria. Tendo formação médica completa, estão autorizados a solicitar exames, analisar os resultados, prescrever medicamentos e realizar diagnósticos de doenças ou transtornos. A formação médica capacita o psiquiatra a entender a saúde mental a partir de uma perspectiva biológica, química e neurológica, e a depender do diagnóstico pode levar em conta a necessidade de tratamento medicamentoso.

O psicólogo é um profissional que se formou em psicologia e, geralmente, pode optar por especializações em áreas específicas da psicologia, como clínica, organizacional, educacional, entre outras. Psicólogos não têm formação médica, portanto, não podem prescrever medicamentos, o foco do seu trabalho está na compreensão e modificação do comportamento humano por meio de intervenções psicológicas, conversas, técnicas e métodos científicos.

Este profissional utiliza diferentes abordagens terapêuticas para ajudar os pacientes a lidar com problemas emocionais, comportamentais e cognitivos. Exemplos de abordagens incluem a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), psicanálise, terapia humanista, entre outras. Realiza intervenções preventivas que visam prevenir o desenvolvimento de problemas mentais, como orientação vocacional, programas de redução de estresse, etc. Além disso, realiza testes psicológicos para avaliar aspectos cognitivos, emocionais e comportamentais.

 Um dos objetivos é trabalhar o autoconhecimento do paciente, para que ele possa viver uma vida mais funcional e saudável. O diagnóstico que esse profissional realiza é mais focado em padrões de comportamento e processos mentais.

Em algumas situações, ambos profissionais podem trabalhar juntos para oferecer um tratamento mais abrangente para o paciente, dependendo de suas necessidades. Em alguns casos, um psiquiatra pode encaminhar um paciente para um psicólogo para psicoterapia ou vice-versa, pois os tratamentos tendem a se complementar.

No próximo texto mostraremos como fazemos aqui, no Colégio Helios, para proporcionar o desenvolvimento das habilidades importantes para uma vida saudável e como incentivamos nossos alunos e colaboradores a cuidar de sua saúde mental.

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O Brincar na Educação Infantil

Por Prof. Gabriela Coelho - Educação Infantil

Por Prof. Gabriela Coelho - Educação Infantil

Se eu te perguntar quais as melhores lembranças de sua infância, o que você me diria? Eu com certeza te contaria das tardes andando de bicicleta com as primas no interior e de como ralei o joelho em uma das ocasiões. Ou das tardes brincando de cozinhar e alimentar as bonecas juntamente com a minha irmã. São memórias preciosas que nos marcaram e que fizeram quem somos hoje. A verdade é que as nossas memórias de infância estarão sempre entrelaçadas ao brincar, pois ele faz parte da nossa construção enquanto seres humanos.

“As crianças de hoje em dia já não brincam como antigamente!” ou “Na minha época, nós éramos felizes de verdade e podíamos brincar na rua!”, você já ouviu alguém dizer essas frases? Você já disse alguma delas ou frases semelhantes? Já se perguntou o porquê das crianças não brincarem mais como antigamente? A verdade é que o mundo digitalizado, agitado e por vezes impaciente dos adultos engoliu o mundo das crianças. Muitas das brincadeiras passadas de pais para filhos, por gerações, estão se perdendo devido ao pouco contato das crianças de hoje com as crianças que fomos, com a pouca segurança que temos nas ruas, com as telas e seus excessos.

Como então podemos resgatar a cultura do brincar? Como pensar nas infâncias mais livres, significativas e fazedoras de cultura? Não há possibilidade de desassociar a infância da brincadeira. Enquanto educadores, nós da Família Helios valorizamos em nossa escola uma Educação Infantil brincante, nos colocamos como promotores de um brincar livre e valorizamos a criança como protagonista de seus aprendizados. 

Jean Piaget, biólogo e estudioso da infância, em sua teoria do desenvolvimento cognitivo destacou a importância do brincar para a construção de habilidades cognitivas, sociais e emocionais. É através dos jogos e brincadeiras que as crianças absorvem o mundo ao seu redor. Portanto, a brincadeira tem um papel além da distração e do lazer, pois é através do brincar que a criança aprende. Em suas observações, a educadora italiana Maria Montessori notou que as crianças são motivadas e gratificadas através do brincar, e destaca que o brincar é o trabalho da criança. Montessori nos confirma que o brincar está além do lazer, o brincar é fundamental para o desenvolvimento e aprendizado infantil. Assim como Piaget e Montessori, vemos Loris Malaguzzi, educador italiano e fundador da abordagem Reggio Emilia dizer que a criança é protagonista do seu próprio aprendizado e para ele o brincar é considerado uma forma de expressão e exploração.

Baseado em Reggio Emilia, buscamos proporcionar momentos de brincar livre para a educação infantil, pois brincar livremente permite buscar suas próprias experiências de aprendizado, valorizando o que parte da própria criança, da sua curiosidade nata e não é direcionado por um adulto. Você deve estar se perguntando, qual é o papel do professor, então? O professor é facilitador do brincar, responsável por proporcionar um ambiente rico e convidativo para as crianças. Ele é pesquisador, buscando sempre novas ideias a fim de melhorar as experiências de sua turma, é colaborador, envolvendo as crianças com perguntas e conversas que instiguem ainda mais a curiosidade, pesquisa e exploração.

O ambiente, espaço onde ocorre o brincar, deve ser preparado, e o professor é o responsável por esta atividade. Um ambiente rico em aprendizagens e exploração deve ir além dos brinquedos convencionais, pois estes brinquedos muitas vezes já ditam o como se deve brincar. Por exemplo, ao pegar uma boneca, uma menina logo finge ser a mamãe e começa os cuidados com ela, a boneca então passa a ser limitada em instigar a criatividade das crianças, porém se oferecermos materiais não estruturados, como um carretel, ele pode tornar-se torre se empilhado, trem se arrastado por cima de blocos de madeira, se envolto em pequenos pedaços de tecido, vira uma boneca, se colocado sob os olhos atentos de uma criança, vira binóculo ou luneta, se sobre a boca, microfone ou alto falante. Os materiais não estruturados são aqueles que não têm um propósito específico ou uma maneira certa de serem usados, o que permite que as crianças brinquem de várias maneiras e usem sua imaginação para dar significado.

E você, consegue se lembrar de algum tipo de material que se transformou em algo significativo? Já fez aquele galho no meio do caminho de bengala ou espada, ou usou pedrinhas para criar formas e inventar objetos e animais? Observou os desenhos no azulejo enquanto tomava aquele banho demorado de criança e descobriu uma porção de rostos diferentes? Já fez sacola de pipa, ou amarrou várias blusas de frio juntas para virar uma boneca? Usou materiais recicláveis para criar carrinhos, aviões ou até mesmo bonecos?

É este tipo de infância que propomos para nossas crianças através do brincar, do brincar livre e do brincar com materiais não estruturados. A infância o qual você foi exposto pela simplicidade dos tempos antigos e que nós, enquanto escola, buscamos resgatar.


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Desfile dos 7 hábitos

Por Debora Silva - Prof. de Espanho e Líder em Mim

Por Debora Silva - Professora de Espanhol e Programa Socioemocional “Líder em Mim”

O desfile começou com os alunos representando o primeiro hábito: "Seja Proativo". Fantasiados, eles marcharam com determinação, mostrando que são os protagonistas de suas próprias vidas. Em seguida, vieram os defensores do segundo hábito: "Comece com o Objetivo em Mente". Com o cartaz colorido delineando seus sonhos e aspirações, eles demonstraram a importância de definir metas claras para o futuro e trabalhar com foco e determinação para alcançá-las.

O terceiro hábito, "Primeiro o Mais Importante", foi encenado pelos alunos que entenderam a importância de estabelecer prioridades em suas vidas. Os participantes do quarto hábito, "Pense Ganha-Ganha", surgiram com fantasias e roupas coloridas, representando a cooperação e o espírito de equipe. 

O quinto hábito, "Busque Primeiro Compreender, Depois Ser Compreendido", foi trazido à vida por alunos que personificavam a empatia e a escuta ativa. Em seguida, veio o sexto hábito, "Crie Sinergia". Os alunos se uniram em grupos, demonstrando como trabalhar em equipe pode gerar resultados maiores do que a soma das partes individuais. 

Por fim, o bloco do sétimo hábito, "Afine o seu instrumento", encerrou o desfile com energia e entusiasmo. À medida que o desfile chegava ao fim, ficou claro que essa atividade não era apenas uma celebração de Carnaval, mas sim uma poderosa demonstração do compromisso da escola em cultivar não apenas a inteligência acadêmica, mas também as habilidades socioemocionais e o relacionamento positivo com os outros. Os alunos saíram do desfile com propósito de praticar os 7 Hábitos em suas vidas.

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Convite especial: 27ª Feira Cultural da #FamíliaHelios 

Por Daniela Magno - Vice-diretora Pedagógica

Por Daniela Magno - Vice-diretora Pedagógica


Com poucos meses para encerrarmos mais um ano letivo desses mais de 30 anos de história, a atmosfera do Colégio Helios ficou tomada pela nostalgia e nada mais apropriado que o tema "De volta ao passado" para contemplar nossa 27ª Feira Cultural.

A ideia por trás dessa missão é simplesmente fantástica: fazer uma viagem no tempo em diversos aspectos, explorando a evolução dos meios de comunicação, das roupas, das brincadeiras e muito mais. Nossos alunos e corpo docente, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, mergulharam de cabeça nesse evento que nos transportará para os tempos de outrora.

Os pequenos do Maternal, juntamente com seus pais e professores, fizeram uma viagem no tempo para resgatar as brincadeiras antigas, aquelas vivenciadas por nossos avós. Bambolê, pião, bolinha de gude, amarelinha, pular corda e outras brincadeiras vieram à tona, algumas até então desconhecidas pelas crianças dessa geração. A proposta é propiciar um momento de união e diversão que transcende gerações.


As turmas do Nível I desenvolveram projetos voltados a uma jornada ao passado cinematográfico. Eles exploraram como as pessoas assistiam aos filmes em tempos antigos e como eram esses filmes. A época em que os filmes eram projetados em grandes locais e as pessoas assistiam de dentro de seus carros foi revivida. Além disso, os alunos se aventuraram a criar filmes inspirados em lendas do cinema como Charles Chaplin e Marilyn Monroe, para exibir durante a feira.

As turmas do Nível II adoram viajar no tempo, mas vão além disso, vão se projetar para o futuro. Os alunos pesquisaram sobre profissões antigas que já não existem mais (tais como: acendedor de poste, datilógrafos, etc) e também sobre as profissões atuais (bombeiros, policiais, astronautas, desenhistas, etc) que eles consideram como profissões muito importantes e legais. A pesquisa e o empenho foram tão grandes que ganharam suas primeiras carteiras de trabalho! Além disso, criaram uma cápsula do tempo, cheia de mensagens e desejos para o futuro, a ser aberta apenas em 2035, quando se formarão no Ensino Médio.


As turmas do 1º ano embarcaram em uma pesquisa profunda sobre a imigração italiana, explorando como e quando essas pessoas vieram para o Brasil. Investigaram curiosidades sobre a Itália, os navios que trouxeram os imigrantes, as dificuldades enfrentadas e as contribuições para nossa cultura. O trabalho se baseou no livro "Nas Ruas do Brás" do Dr. Drauzio Varella.

Os alunos do 2º ano construíram uma "fábrica de memórias", envolvendo famílias e escola. Cada um trouxe suas próprias memórias e histórias, viajando no tempo de suas vidas, relembrando transformações, desafios e novidades. Foi uma experiência emocionante que mostrou como é bom viver.

As turmas do 3º ano viajaram no tempo e encontraram um Rio Tietê maravilhoso e limpo. Trouxeram à tona as competições esportivas e momentos agradáveis que eram rotina quando o rio tinha águas cristalinas. Essa viagem no tempo nos convida a refletir sobre a importância de cuidar da natureza e evitar a poluição dos rios.

As turmas do 4º ano percorreram a evolução da fotografia, desde sua origem até a nossa relação atual com a imagem. Eles até mesmo nos convidam a entrar no clima e tirar fotos juntos, lembrando que hoje as fotos não são mais impressas, mas sim postadas em redes sociais, acompanhe nosso instagram.com/oficialcolegiohelios

As turmas do 5º ano se dedicaram à pesquisa sobre a evolução da comunicação, desde as pinturas rupestres nas cavernas até os meios de comunicação modernos, como rádios, TVs e internet. Foi uma jornada de reflexão sobre como a comunicação evoluiu e se tornou instantânea em qualquer lugar do planeta, das cartas a mensagem instantânea por meio de diversos dispositivos!

O 6º ano trouxe a sensação dos anos 60 para os dias atuais, com a oportunidade de frequentar lanchonetes da época e provar delícias servidas por garçons caracterizados. Além disso, prepararam um show incrível dos Beatles, com uma versão do 6º ano do Helios. Um evento imperdível!

As turmas do 7º ano nos convidaram a participar da experiência das discotecas dos anos 60, com apresentações musicais e DJs para dançar ao som das músicas da época.

Os alunos do 8º ano se aprofundaram na pesquisa e apresentarão com muita graça antigos programas de TV que fizeram sucesso nos anos 90, incluindo ícones como Angélica, Xuxa e o Castelo Rá-Tim-Bum, proporcionando um mergulho na nostalgia para os visitantes.

As turmas do 9º ano exploraram o que se encontrava nas ruas dos anos 80, incluindo carros e objetos que hoje são raros, como as kombis que vendiam ovos e os engradados de garrafas de groselha.

As turmas do Ensino Médio aguardam a todos na quadra da escola com uma viagem aos anos 2000, repletos de vivências e revoluções. Eles destacarão os esportes mais relevantes da época, o que passava na TV, as revistas mais populares como a Capricho e até farão apresentações de FlashMob. Uma grande oportunidade de reviver os anos 2000!

Convidamos a todos para nossa 27ª Feira Cultural com o tema "De volta ao passado" , uma celebração da história e da evolução, proporcionando momentos memoráveis de aprendizado e diversão para nossos alunos, amigos e suas famílias. Estamos empolgados para a próxima jornada no tempo em que nossos alunos nos levarão. A Feira será aberta ao público, não deixe de convidar seus parentes e amigos!

Nos vemos dia 30/09 às 11h! Até lá!


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O impacto da alimentação saudável na qualidade de vida

Por Dra. Alessandra Roggerio - Nutricionista

Por Dra. Alessandra Roggerio - Nutricionista

Quando pensamos sobre qualidade de vida normalmente associamos, de forma intuitiva, ao “sentir-se bem”. Embora a qualidade de vida envolva a avaliação do bem-estar geral de um indivíduo na sociedade, seu conceito é muito mais abrangente. Com uma visão multidimensional, o conceito de qualidade de vida compreende um conjunto de fatores relacionados com a condição física, social e psicológica dos indivíduos. Sendo assim, esta noção de qualidade de vida vai ao encontro dos principais fatores que a influenciam: a saúde, o trabalho e o meio ambiente. 

Muitas evidências mostram que a saúde é fundamental no processo de busca de qualidade de vida. Como um exemplo, é possível imaginar que uma boa saúde permite que o indivíduo tenha mais disposição para realizar o seu trabalho, e com o seu salário a possibilidade de ter lazer e melhorar o seu humor. Também tem a possibilidade de tornar o seu lar mais confortável e adequado para o seu convívio em família. E assim, como em uma corrente do bem, a sua percepção de qualidade de vida também será melhor. 

Uma alimentação saudável é um pilar fundamental para garantir uma qualidade de vida satisfatória. O que colocamos em nossos pratos tem um impacto direto em nossa saúde física e mental, afetando nossa energia, disposição e bem-estar geral.

A composição exata de uma dieta diversificada, equilibrada e saudável varia de acordo com as características individuais de cada pessoa (idade, sexo, estilo de vida e grau de atividade física), contexto cultural, alimentos disponíveis localmente e hábitos alimentares. Uma dieta equilibrada deve incluir uma variedade de alimentos, como frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e laticínios com baixo teor de gordura. Esses alimentos fornecem os nutrientes essenciais, como vitaminas, minerais, proteínas e fibras, que o corpo necessita para funcionar adequadamente.

Ao optar por alimentos naturais e minimamente processados, reduzimos a ingestão de gorduras saturadas, açúcares adicionados e sódio em excesso, fatores que estão associados a várias doenças crônicas, como obesidade, diabetes e doenças cardiovasculares.

Além disso, uma alimentação saudável está intrinsecamente ligada à prevenção de doenças. Há milhares de anos, Hipócrates já afirmava: “que teu alimento seja teu remédio e que teu remédio seja teu alimento”. Estudos têm mostrado que uma dieta rica em antioxidantes, presentes em frutas e vegetais, pode ajudar a proteger as células do corpo contra danos causados pelos radicais livres, reduzindo o risco de câncer e envelhecimento precoce.

A qualidade de vida não se resume apenas à saúde física, mas também à saúde mental. Uma dieta equilibrada pode influenciar nosso humor, níveis de energia e até mesmo nossa capacidade cognitiva. Alimentos ricos em ômega-3, como peixes, nozes e sementes de chia, têm sido associados a melhorias na saúde cerebral e na redução do risco de depressão.

No entanto, a alimentação saudável não deve ser encarada como uma restrição, mas como uma oportunidade de explorar novos sabores e hábitos alimentares. Moderações e escolhas conscientes são a chave para manter uma dieta sustentável a longo prazo.

Em resumo, a relação entre alimentação saudável e qualidade de vida é inegável. Ao adotarmos uma abordagem equilibrada em nossa dieta, estamos investindo no nosso bem-estar presente e futuro, permitindo-nos desfrutar de uma vida mais plena, ativa e saudável. Portanto, escolher o que colocamos em nosso prato é uma das decisões mais importantes que podemos tomar para cuidar de nós mesmos.

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Hábito 6: Crie sinergia, juntos podemos fazer melhor

Por Hermes Leandro - Prof. Geografia

Por Hermes Leandro Nunes - Prof. Geografia

Por definição simples, criar sinergia é um estado elevado de colaboração criativa em que o resultado combinado é maior que a soma das partes. Esse espaço colaborativo é alcançado reunindo ou conhecendo diferentes pessoas com suas diferentes habilidades e entendimentos  para obter uma perspectiva mais ampla e completa do que se você estivesse sozinho.

Ao se comunicar de forma sinérgica, você abre o coração, a mente e a expressão para novas possibilidades, novas oportunidades e novas escolhas.

Buscar uma terceira opção ou encontrar sinergia em um relacionamento não é um processo fácil, pois não se trata apenas de uma negociação em que um ganha e outro perde. A mudança deve acontecer em relação ao pensamento padronizado "você ou eu". Para isso é necessário passar por um processo de amadurecimento individual e autoconhecimento. Sinergia significa compartilhar o poder de decisão entre um grupo de pessoas, onde todos contribuem e agregam ao todo. Valorizar as diferenças é sinergia, a essência das diferenças mentais, emocionais e psicológicas das pessoas. E a chave para apreciar as diferenças é perceber que nem todas as pessoas veem o mundo a partir de suas próprias perspectivas, ou seja, não existe uma só verdade, mas a verdade de cada um, vista sob seus próprios paradigmas. E assim, ao respeitar, valorizar e até exaltar as diferenças de cada um, utilizando o que cada um tem de melhor em benefício do todo,  nasce a sinergia.

A sinergia é uma terceira chance - não minha, não sua, mas uma terceira, melhor do que qualquer um de nós pode imaginar, resultando em novos objetivos comuns e todos participando do processo com comprometimento e responsabilidade.

Trata-se de resolver problemas, aproveitar oportunidades e resolver diferenças — não por meio de concessões, nem mesmo por meio da colaboração em que um mais um dá dois, mas por meio da colaboração criativa em que um mais um dá três ou mais.  

Ninguém trabalha sozinho para alcançar seus objetivos, Todos constroem caminhos e soluções diante de imprevistos ou mesmo de problemas que aparecem.

  Transformar obstáculos e dificuldades em oportunidades é uma possibilidade de crescimento e desenvolvimento. Combine os pontos fortes das pessoas com quem você convive com uma mentalidade de  equipe  positiva, e o resultado será muito melhor do que você poderia imaginar!   

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Líder em mim: Hábito 1) Seja Proativo!

Por Debora Silva - Professora de Espanhol

Por Debora Silva - Professora de Espanhol

O Líder em Mim é um projeto socioemocional fundamentado nas obras e nas pesquisas de Stephen Covey, autor do best-seller “Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”. Covey define um hábito como a interlocução entre conhecimento, habilidade e desejo.

Hoje eu vim falar um pouco sobre o hábito 1: Seja proativo.

Ser proativo é tomar a responsabilidade por sua própria vida, ou seja, somos responsáveis por nossas escolhas e comportamentos. Este hábito é a base para todos os outros, pois não significa “fazer as coisas sem que me mandem”, mas fazer as coisas porque eu escolhi fazer sem que me mandassem. Sou livre para escolher, mas sou responsável por minhas escolhas. Sou responsável por minha vida, independente de estar feliz ou triste. Eu posso escolher como vou reagir em cada situação. 

As crianças aprendem que as mesmas escolhas produzem os mesmos resultados e escolhas diferentes produzem resultados diferentes, tudo depende de você mesmo. “Eu decido as direções da minha vida”, essas decisões geram um resultado do qual eu sou responsável.

O hábito 1 é a oportunidade para que os alunos exercitem a autonomia e a importância de ser proativo, a meta é ensiná-los a pensar sobre os resultados antes de decidirem o que fazer.

Dicas para a família ajudar as crianças serem mais proativas:

1.DELEGUE TAREFAS DO COTIDIANO

Vestir-se, tomar banho, escovar os dentes, alimentar-se, lavar a louça, ajudar com os irmãos menores,  guardar os brinquedos, fazer o Para Casa. Essas são tarefas do dia a dia que, a depender da idade do seu filho, ele já pode executar sozinho. Dessa forma, você certamente contribuirá para o desenvolvimento saudável da independência dele.

2. INCENTIVE AS DESCOBERTAS

Deixar que a criança descubra outras coisas por ela mesma também pode contribuir para o crescimento dela. Para isso, é interessante não superproteger os filhos, permitindo que tenham a iniciativa diante das próprias necessidades.

3. DEIXE QUE SEU FILHO TOME DECISÕES E ESCOLHA

Até mesmo uma criança tem a capacidade de tomar certas decisões e fazer escolhas. Nesse sentido, uma dica é deixar que seu filho escolha qual roupa vestir, alguns objetos do material escolar e até mesmo o que comer em algumas situações.

4.ESTIMULE A COMUNICAÇÃO

Motivar a comunicação da criança é outra forma de ajudá-la a ser mais independente. Isso porque a comunicação, seja verbal ou não verbal, é essencial para que o ser humano interaja com o mundo que o cerca.

Afinal, quando proporcionarmos espaço e situações nas quais as crianças e os adolescentes podem exercitar sua autoconfiança e agir com protagonismo, eles podem, de fato, desenvolver conscientemente sua proatividade. 


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Programa Socioemocional e sua importância nos dias de hoje

Por Talita Camargo - Consultora de Marketing

Por Talita Camargi - Consultora de Marketing

O Líder em Mim é um programa socioemocional desenvolvido para crianças e jovens em idade escolar. Ele é baseado nos princípios de liderança apresentados por Stephen Covey em seu livro "Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes" e tem como objetivo ajudar os estudantes a desenvolver habilidades de liderança, autodisciplina, responsabilidade, empatia e resolução de problemas.

O programa foi criado em 1999 pela FranklinCovey Education, uma divisão da FranklinCovey Co., e é usado em mais de 4 mil escolas em todo o mundo. Ele é implementado por meio de uma abordagem integrada, na qual os princípios de liderança são incorporados em toda a cultura escolar, incluindo o currículo, as atividades extracurriculares e o ambiente físico.

O programa Líder em Mim enfatiza a importância de ensinar habilidades socioemocionais tão importantes quanto as habilidades acadêmicas. Ele ajuda os estudantes a desenvolverem um senso de propósito, valores e confiança em si mesmos, além de promover a comunicação e colaboração entre alunos e professores.

O programa também fornece aos professores ferramentas e recursos para apoiar a implementação dos princípios de liderança em suas salas de aula e práticas pedagógicas. Ele ajuda a criar um ambiente escolar positivo, onde os estudantes são incentivados a assumir a responsabilidade por seu próprio aprendizado e bem-estar emocional.

Em resumo, o programa Líder em Mim é uma abordagem inovadora e eficaz para o desenvolvimento socioemocional de crianças e jovens em idade escolar, que pode ajudá-los a se tornarem líderes positivos e bem-sucedidos em suas vidas pessoais e profissionais.

Um programa socioemocional é efetivo nas ações internas de uma escola por diversos motivos, especialmente nos dias atuais, em que a saúde mental e emocional dos estudantes e professores é uma preocupação cada vez mais premente. Aqui estão algumas razões pelas quais um programa socioemocional pode ser benéfico para uma escola:

  1. Ajuda a criar um ambiente escolar positivo: Ambiente onde os estudantes se sentem valorizados, apoiados e respeitados. Isso pode levar a uma melhoria no comportamento, no engajamento dos estudantes e na qualidade do aprendizado;

  2. Desenvolve habilidades de liderança e resolução de problemas: Um programa socioemocional, como o Líder em Mim, pode ajudar os estudantes a desenvolver habilidades de liderança, resolução de problemas, comunicação e colaboração. Essas habilidades podem ser úteis não apenas na escola, mas também na vida profissional e pessoal;

  3. Melhora a saúde mental e emocional: Pode fornecer aos estudantes e professores ferramentas e estratégias para lidar com o estresse, a ansiedade e outros desafios emocionais. Isso pode ajudá-los a se sentir mais seguros e confiantes em suas habilidades de enfrentamento;

  4. Promove a igualdade e inclusão: Enfatizando a importância da empatia, da compaixão e do respeito pelas diferenças. Isso pode ajudar a criar um ambiente escolar mais diverso e acolhedor para todos os estudantes;

  5. Melhora a relação entre estudantes e professores: Criando um ambiente mais colaborativo e de apoio mútuo. Isso pode levar a um maior engajamento dos estudantes e melhorar a qualidade do aprendizado.

Em resumo, um programa socioemocional pode ser efetivo nas ações internas de uma escola porque ajuda a criar um ambiente escolar positivo, desenvolve habilidades de liderança e resolução de problemas, melhora a saúde mental e emocional, promove a igualdade e inclusão e melhora a relação entre estudantes e professores. Esses benefícios podem contribuir significativamente para o bem-estar e o sucesso dos estudantes e professores.

Stephen Covey nasceu em 24 de outubro de 1932 em Salt Lake City, Utah, nos Estados Unidos. Covey graduou-se na Universidade de Utah com um diploma em Administração de Empresas. Ele obteve seu Mestrado em Administração de Empresas na Harvard Business School e um doutorado em Administração de Empresas na Brigham Young University..

Covey era um autor de renome e palestrante motivacional. Ele escreveu vários livros de autoajuda e liderança, incluindo "Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes", que foi publicado pela primeira vez em 1989. O livro se tornou um best-seller internacional e vendeu mais de 25 milhões de cópias em todo o mundo.
Os 7 hábitos do líder em mim são um conjunto de princípios de liderança apresentados por Stephen Covey. Esses hábitos foram adaptados para crianças e jovens:

  1. Seja proativo: Enfatiza a importância da iniciativa e da responsabilidade pessoal. Os líderes devem assumir a responsabilidade por suas escolhas e ações, e não culpar os outros por suas falhas;

  2. Comece com um objetivo em mente: Destaca a importância de ter uma visão clara e definida do que se deseja alcançar. Os líderes devem planejar com antecedência e estabelecer metas realistas para si mesmos e para suas equipes;

  3. Primeiro o mais importante: Enfatiza a importância de priorizar as tarefas mais importantes e urgentes. Os líderes devem ser capazes de identificar o que é mais importante é concentrar sua energia e atenção nele;

  4. Pense ganha-ganha: Enfatiza a importância da colaboração e do trabalho em equipe. Os líderes devem procurar soluções que beneficiem todas as partes envolvidas e não apenas a si mesmos;

  5. Procure primeiro compreender, depois ser compreendido: Destaca a importância da comunicação eficaz. Os líderes devem ouvir ativamente os outros e tentar entender suas perspectivas antes de tentar se fazer entender;

  6. Crie sinergia: Enfatiza a importância da colaboração criativa e do trabalho em equipe. Os líderes devem procurar formas de combinar as habilidades e talentos de sua equipe para criar algo maior do que a soma das partes.

  7. Afine o instrumento: O sétimo hábito destaca a importância da melhoria contínua. Os líderes devem dedicar tempo e esforço para se desenvolverem pessoal e profissionalmente, a fim de se tornarem cada vez mais eficazes como líderes.

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Talita Cavallaro Pires de Camarg Talita Cavallaro Pires de Camarg

Segurança / Confiança X Insegurança / pânico

Luciano Lima - Diretor Adm

Prezadas famílias,

Solicitamos a todos que leiam com atenção este comunicado e assistam o vídeo que vai no link abaixo (referente à pesquisa da UNICAMP) para que possamos retomar a tranquilidade necessária ao desenvolvimento de nosso trabalho, para o bem de toda a nossa comunidade escolar.

Em razão dos últimos trágicos acontecimentos envolvendo escolas no Brasil e também no exterior, os órgãos de segurança pública foram novamente acionados para empreender medidas preventivas, que são muito bem vindas, mas sabemos que nunca serão 100% eficazes para impedir que coisas assim aconteçam.

Este texto não tem a intenção de proporcionar uma tranquilidade definitiva a quem quer que seja, até porque, obviamente isto não é possível, mas apenas conclamar a todos para uma reflexão e conscientização do papel de cada um neste cenário.

Aos entes governamentais, às instituições e à sociedade em geral, cabe, através de estudos e investigações, apurar os casos das tragédias ocorridas, entender o que levou as pessoas a agirem de forma violenta e desumana, agir preventivamente e punir os responsáveis.

Aos dirigentes das instituições de ensino e também de outras instituições, como igrejas, estabelecimentos comerciais, estações de metrô etc., que também já foram alvo de ataques terroristas, cabe rever constantemente seus protocolos de segurança, incluindo o treinamento de pessoal para saber como agir em situações de emergência.

As autoridades ainda não identificaram a origem das prováveis “fake news” que agora vem fomentando o pânico nas comunidades escolares, mas sabemos que, quem quer que seja, infelizmente está conseguindo espalhar o pânico, pois na medida em que repassamos mensagens recebidas sem o conhecimento de sua autoria,  ainda que seja na boa intenção de alertar, na verdade, estamos ajudando a espalhar o pânico.

Precisamos ter claro em nossas mentes o papel das famílias e o papel das escolas na tarefa de educar e colaborar para vivermos um ambiente de paz e progresso harmonioso.

Estudos da UNICAMP (https://www.unicamp.br/unicamp/tv/direto-na-fonte/2023/03/30/violencia-premeditada-e-gestada-na-convivencia-toxica) mapearam os casos extremos nos últimos 20 anos e concluíram que a violência é premeditada e motivada por raiva, vingança e envolvimentos com grupos extremistas, principalmente na internet. Essas comunidades incitam crianças e jovens ao ódio. Acompanhar o que seus filhos acessam em seus dispositivos e orientar o seu uso consciente e responsável é um dever educativo das famílias.

Continuamos cuidando com muito carinho daquilo que nos cabe para que nossos estudantes sintam segurança dentro da Escola. Vamos juntos insistentemente ensinar sobre a força do diálogo como forma de mediar conflitos. Neste sentido, implantamos neste ano em nosso Colégio o projeto “Líder em Mim”, de cunho sócio emocional, buscando ampliar essas competências, justamente por entender que o principal mal, que na atualidade afeta negativamente a formação de nossos jovens e o ambiente familiar de uma maneira geral, é uma espécie de abandono psicológico, uma solidão coletiva.

Quem está conosco há mais tempo é testemunha de que um dos diferenciais de nosso colégio sempre foi a atenção mais individualizada e uma proximidade maior com as famílias dos nossos alunos, ainda que por vezes possa parecer para alguns que somos “chatos” ou invasivos, mas,  sempre preferimos pecar pelo excesso, se necessário, no quesito relacionamento família-escola, sempre no intuito de propiciar a melhor formação possível de nossos alunos.

Condicionantes da vida moderna tem prejudicado a ocorrência de bons momentos de convívio afetivo nas famílias e também nos ambientes como nas igrejas, escolas e outros locais de convívio social, que, infelizmente, vem sendo substituídos pelo uso maciço e excessivo de meios eletrônicos/ internet, onde constatamos o abandono psicológico e a solidão coletiva, como mencionamos acima.

Nós aqui no colégio, como já dissemos, continuamos atentos e estamos abertos a sugestões de melhorias em nossa segurança, mas não temos condições de responder pontualmente, caso a caso as indagações motivadas por notícias falsas, espalhadas sabe-se lá a partir de quais origens e com quais intenções, pois é nosso dever manter o foco em nossa atividade de educar e procurar sempre proporcionar ambiente de paz, segurança e harmonia, em prol do desenvolvimento dos alunos. Por isso, contamos com a confiança de todos vocês no trabalho sério que sempre realizamos, pois não estamos alheios à necessidade de reforço nos protocolos e esquemas de segurança, sobre os quais temos nos debruçado dia e noite para proporcionar melhorias eficazes e cabíveis.

Sobre eventuais novas notícias sobre supostos ataques, informamos que o Ministério da Justiça e Segurança Pública, em parceria com SaferNet Brasil, criou um canal exclusivo para recebimento de informações de ameaças e ataques contra as escolas, disponível no link https://www.gov.br/mj/pt-br/escolasegura. Essa é uma das ações da Operação Escola Segura que teve início na última quinta-feira (6/4). Qualquer informação é bem-vinda. Todas as denúncias são anônimas e as informações enviadas serão mantidas sob sigilo.

Contamos com a seriedade, colaboração e o bom discernimento por parte de todos.

Atenciosamente,

Luciano Lima

Diretor Administrativo

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