Sistema de avaliação
Por Bruna Karine - Prof. de Matemática
Por Bruna Karine - Professora de Matemática
“Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco até o bê-a-bá
Em todos os desenhos
Coloridos vou estar
A casa, a montanha, duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel”
(O Caderno - Toquinho)
A parte fundamental do processo educacional é, sem dúvida, a avaliação, pois, através dela, estudantes e professores compreendem o progresso do aprendizado. Porém, é essencial reconhecer que os estudantes não devem ser avaliados apenas numa perspectiva conceitual, é importante considerarmos todas as suas habilidades, dificuldades e necessidades individuais.
O nosso sistema de avaliação reconhece a importância de enxergar nossos estudantes por um ângulo de 360°, pois não os avaliamos apenas em seu conhecimento teórico, mas também em sua capacidade de aplicar esse conhecimento em diferentes contextos, bem como em suas habilidades sociais, emocionais e práticas.
Ao avaliar um estudante em matemática, por exemplo, não devemos nos limitar apenas a testes dissertativos, mas também considerar sua capacidade de resolver problemas do dia a dia, trabalhar em equipe e comunicar suas ideias de forma clara.
Além disso, é importante considerar as necessidades individuais dos estudantes, incluindo aqueles com habilidades diferentes, déficits ou dificuldades de aprendizagem. Por isso, fornecer adaptações e suporte adicionais durante o processo de avaliação garante que todos os estudantes tenham a oportunidade de demonstrar seu verdadeiro potencial.
Através da avaliação inclusiva e assertiva, podemos garantir que os estudantes sejam avaliados de forma justa e abrangente, levando em consideração toda sua esfera de habilidades, dificuldades e necessidades.
Aqui no Colégio Helios, honramos a grandeza que há em cada um de nossos alunos. Por isso, nosso sistema de avaliação não apenas promove uma cultura de equidade e inclusão na educação, mas também ajuda os estudantes a se desenvolverem de forma integral como indivíduos e cidadãos preparados para enfrentar os desafios do mundo real.
Estude para a vida!
Por Iuri Pimentel - Prof. de Matemática
Por Iuri Pimentel - Prof. de Matemática
O Início de um novo ano é marcado por diversos sentimentos, é muito comum criarmos listas de sonhos e pequenos alvos que desejamos alcançar, e dentro do ambiente escolar não é muito diferente. Todo ano o aluno sabe que vai ter um novo projeto, novos professores e diversas atividades diferentes, produzindo novos sentimentos e renovado seu desejo de aprender. Mas tem uma coisa que dificilmente muda: a forma com que ele enxerga as avaliações.
Ser avaliado não é um processo simples, é um dos momentos mais desafiadores para o educando, afinal uma simples folha de papel pode ser responsável por diversas sensações, e isso acontece com qualquer pessoa independente da idade. É difícil identificar todos os fatores que levam os nossos estudantes a ficarem tão nervosos nos dias de prova, porém não podemos negar que existe uma influência cultural que carregamos e passamos de geração para geração, onde a avaliação é vista com um instrumento punitivo, produzindo medo ao invés de responsabilidade, desmotivando a criança na construção de si mesma através do conhecimento.
O nosso desafio é mudar a visão dos educandos, fazendo com que esse processo tão importante seja leve e dinâmico. E para isso acontecer é necessário que toda sociedade compreenda que o momento de estudar não serve só para a avaliação, e sim para a vida! Entender que possui o conhecimento é ter um poder transformador, que pode mudar não só a sua vida, mas a de todos ao seu redor. Desta forma, o ato de estudar precisa ser natural e simples, fazendo parte da rotina da família, e desenvolvendo em cada criança a alegria de obter o conhecimento, sendo constante e fazendo o que o cérebro trabalhe, desenvolvendo o amor pela aprendizagem.
Dentro deste desenvolvimento é importante que o educando compreenda como o cérebro funciona, entendendo que não existem barreiras que o impeça de aprender, independente da área (exatas ou humanas), e que o mais importante são os estímulos que recebemos e a maneira como estudamos. Segundo a teoria de William Glasser, nós aprendemos da seguinte forma: 10% quando lemos; 20% quando ouvimos; 30% quando observamos; 50% quando vemos e ouvimos; 70% quando discutimos com outros; 80% quando fazemos; 95% quando ensinamos aos outros. Utilizar diariamente diferentes técnicas para estudar é uma ferramenta necessária neste caminho, pois estudar sem alvo e sem uma disciplina talvez dificulte a produção de bons frutos.
No Colégio Helios incentivamos nossos alunos a assumirem o papel de protagonistas, identificando a melhor maneira de ter acesso ao conteúdo. Além disso, em nossas aulas utilizamos diversas Metodologias Ativas, possibilitando ao estudante acesso a debates, aulas invertidas e atividades em grupo, sempre com o educando sendo o centro no processo de ensino aprendizagem. Neste ano tivemos a oportunidade de apresentar técnicas de estudos para os nossos alunos, trazendo subsídios para tornar mais eficiente a maneira com que ele estuda. E o mais interessante é que esse material foi pesquisado pelos nossos educadores, na nossa semana de planejamento, até porque compreendemos que a melhor maneira de motivar, é sendo o primeiro a executar.
Destacamos algumas técnicas de estudos:
Mapeamento Mental: Crie mapas mentais para visualizar e organizar informações. Comece com uma ideia central e conecte ramos a partir dela, representando conceitos relacionados. Isso pode ajudar na compreensão global do assunto.
Resumo e Síntese: Após a leitura de um texto ou aula, resuma as principais ideias em suas próprias palavras. Isso ajuda a consolidar o conhecimento e a identificar lacunas no entendimento.
Flashcards: Use cartões de memória para criar perguntas de um lado e respostas do outro. Isso é especialmente útil para memorização de termos, fórmulas ou conceitos.
Técnica Pomodoro: Estude por períodos curtos e focados, geralmente 25 minutos, seguidos por uma pausa curta. Isso pode ajudar a manter o foco e evitar a fadiga mental.
Ensine o Material: Explique o que aprendeu a alguém (ou até mesmo para si mesmo). Isso não apenas reforça seu entendimento, mas também destaca áreas em que você pode ter dificuldades.
Sabemos que estudar é uma parte muito importante da vida de qualquer pessoa, por isso é importante ter horário e um lugar fixo para este momento, mas não podemos esquecer que podemos e devemos organizar o nosso dia para um bom descanso, ou realizar uma atividade diversificada, afinal é muito importante que os nosso estudantes afinem o seu instrumento.
Avaliação Anglo - Uma reflexão sobre avaliação
Daniela Magno - Vice-Diretora Pedagógica
Por Daniela Magno [Vice-Diretora Pedagógica]
Queridos alunos,
A Prova Anglo está chegando e com ela um misto de sentimentos dos estudantes sobre o sentido dessa avaliação.
Sabemos que a palavra “avaliação” traz um certo desconforto no universo discente. Os alunos encaram esse período como uma medição de sua aprendizagem, como se seu conhecimento fosse mensurado apenas por uma nota. A avaliação vai muito além de uma nota, ela traz uma conotação de entendimento por parte dos professores sobre o que foi assimilado pelo aluno em seu conteúdo e qual caminho ele deverá tomar a partir do resultado que encontra.
A palavra avaliar, no Dicionário Aurélio,(2011), tem como um dos significados o reconhecimento da grandeza, intensidade e força de algo. Isso nos traz uma ideia de uma verificação cuidadosa e minuciosa da aprendizagem do aluno. Nesta perspectiva, entendemos que a avaliação traz uma luz ao professor para entender se o resultado da aprendizagem foi atingido ou se precisa recalcular a rota em sua metodologia.
A avaliação não é um instrumento como fim para testar a aprendizagem, e, sim como meio para encontrarmos o melhor caminho para o sucesso do aluno.
E para que esse sucesso seja alcançado, todas as partes envolvidas nesse processo de avaliação precisam ter em mente que não é estudando somente nas vésperas das provas que o aluno irá assimilar todo o assunto trabalhado. Dessa forma, ele pode até memorizar o conteúdo e tirar uma boa nota, porém o objetivo final, nunca será a nota e sim uma demonstração do que se aprendeu. É como a habilidade de andar de bicicleta,quando a criança aprende, ela tem prazer em mostrar sua nova habilidade adquirida e se ela errar, tem a certeza de que terá alguém para instruí-la de como fazer da próxima vez. Assim deveria acontecer nas avaliações, o aluno demonstrar com prazer o que aprendeu, e, se errar, terá a certeza que sempre terá o professor para lhe dizer como fazer da próxima vez.
Boa prova a todos! Vocês são capazes!